100 SEM MAIS NEM MENOS, num certo dia de Abril, há precisamente dois anos, nasceu um bloguinho que foi baptizado com o nome de Sexta-feira. E, DE ABRIL EM DIANTE, nunca mais o MUNDO AZUL, que eu via da minha varanda, foi o mesmo. Tornou-se mais colorido, como se PEDACINHOS DO ARCO ÍRIS, transformassem MOMENTOS MEUS, em MOMENTOS DE VIDA.
Um dia, A FADA GUERREIRA, sussurrou-me ao ouvido que durante um ECLIPSE DE LUNA, ouvira O SINO DA ALDEIA, enquanto cuidava de uma AVE SEM ASAS.
Noutra altura, estava eu entusiasmada a ler CEM TEXTOS DE SOLIDÃO, quando mergulhei num MAR DE SONHOS, onde encontrei COISAS SIMPLES, COISAS QUE GOSTO, e COISAS DO ARCO DA VELHA.
Com a sensibilidade À FLOR DA PELE, deixei-me envolver pelos CHEIROS DE VERÃO, e entrei pelo JARDIM FLORIDO, como quem abre uma CAIXINHA DE SURPRESAS. Passeando e olhando encantada tudo o que me rodeava, eu vi uma
MAÇÃ NO TOPO de uma bela e frondosa árvore, sob a qual uma garotinha LINDA brincava, viva imagem de ESPERANÇA E AMOR.
Altiva e vibrante A PAPOILA, enchia de colorido um cantinho, mesmo por baixo de uma OLIVA VERDE, onde uma LAGARTINHA DOT.COM, se deliciava com lauto festim. Mais à frente, À BEIRA DO SOL, sentados no banco de ferro forjado, GEO, SÃO e BRANCAMAR, combinavam uma ida à CASA DA ALBERTINA.
O CHEIRO DA ILHA, no meio do jardim, deixou-me inebriada, e PARA LÁ CAMINHO. A meio do percurso avisto um CATA-VENTO e por momentos fico indecisa, desejando ter MULTIOLHARES, para absorver toda a beleza à minha volta. DUALIDADES de desejos a que SOMENTE EU MESMA, podia pôr travão.
Na margem do Lago, entre MARETERRA, chamou-me a atenção A CABANA DE PALAVRAS, onde como por magia, encontrei O MEU SOFÁ AMARELO, e nele ESTEBAN, via o filme INSTANTES DA VIDA.
De novo n’O JARDIM DA ASPÁSIA, já que para ir à ilha, precisava de um barco e O GUARDIÃO, não me deixou entrar em nenhum, vi um CANTINHO DE ORAÇÕES, onde uma PEREGRINA, embrenhada nos seus PENSAMENTOS, parecia nem saber orar.
PETER PAN, brincava com a MENINA DE CRISTAL. NADA DE MAIS, se nos lembrarmos da magia do lugar.
Pel’O CAMINHO DO ESCRITOR, vinham a POESIA DE VIEIRA CALADO e a POESIA DAS PALAVRAS, em amena cavaqueira.
Entre LÁGRIMAS E SORRISOS, avistei A CASA DA MARIQUINHAS, onde a FERNANDA & POEMAS, de SAIA JUSTA, aquecia EM BANHO MARIA, a cera para moldar um QUERUBIM PEREGRINO com que tinha sonhado.
NADA MENOS QUE TODO UM HOMEM, escrevia mais um belo texto baseado nas suas MEMÓRIAS VIVAS E REAIS, enquanto a ABUELA CRIS, regava um canteiro de belas camélias.
N’ O ATLIER DA BENÓ, a sua amiga ODELE, admirava as lindas PINTURAS EM PENICHE, representando uma PITANGA DOCE, entre redes de pescador.
UMA ESTRELA NO CÉU, veio dizer-me que eram horas de regressar, e assim fiz, não sem primeiro mandar RECADOS MEUS, à minha amiga LOPESCA, que encontrara O PROFETA, e ficara para trás.
REFLEXOS de LUZ DE LUMA, iluminavam OS BIGODES DO GATO, que ronronava e fazia dançar OS BONECOS DO SINEIRO.
Na fonte O ZÉ POVINHO, cansado de lutar pelos seus ideais, remetia-se a um SILÊNCIO CULPADO, que me encheu de SOMBRAS DE MIM, e me trouxe à realidade.
DESCULPEM A HORA TARDIA, MAS ESTES DOIS DIAS FORAM COMPLICADOS.
A TODOS OS NOMEADOS E AOS OUTROS QUE ESTÃO NA MINHA LISTA DE SEGUIDORES, O MEU MUITO OBRIGADA, POR COLORIREM A MINHA VIDA.
E UMA FATIA DE BOLO PARA CADA UM.