Um homem com vários carros
casa na cidade
na serra e na praia.
Dinheiro nos bancos
prédios a render
contas no estrangeiro
e uma fábrica
com duzentos operários.
Todo o mês a clamar
quando tem que pagar
os ordenados.
Que a vida está má
não dá para aumentos.
Mas continua a aumentar
os seus rendimentos.
E duzentos operários
cada dia mais pobres
cujo sustento
é pedaço de pão
esmola do homem
a quem tudo sobra...
E trabalham de dia
e fazem horas à noite...
E o ordenado
não aumenta nunca.
Nem dá p'ra comprar
um par de sapatos
para ao Domingo
à missa levar...
cada dia mais pobres
cujo sustento
é pedaço de pão
esmola do homem
a quem tudo sobra...
E trabalham de dia
e fazem horas à noite...
E o ordenado
não aumenta nunca.
Nem dá p'ra comprar
um par de sapatos
para ao Domingo
à missa levar...
E duzentos homens pobres
de joelhos cansados
e sapatos rotos
ajoelham e rezam.
Olha para nós Senhor
e responde por favor
Foi por esta vida
Que Vieste à terra?
Por esta vida Sofreste
Por esta vida Morreste?
Olha para nós Senhor
que mortos-vivos andamos.
de joelhos cansados
e sapatos rotos
ajoelham e rezam.
Olha para nós Senhor
e responde por favor
Foi por esta vida
Que Vieste à terra?
Por esta vida Sofreste
Por esta vida Morreste?
Olha para nós Senhor
que mortos-vivos andamos.
(foto da net)
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