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3.6.24

PASSEANDO NUM PRADO ENCANTADO

 


Naquela noite eu andava passeando num belo prado desconhecido. Era agosto, o dia estivera muito quente e a noite apresentava-se amena, iluminada por uma lua cheia, redonda e brilhante, que espalhava reflexos de prata, por todo o prado. Por entre o extenso tapete verde de relva bem cuidada, surgiam muitas flores que inebriavam o ar com seu perfume.

Sentia-me tão feliz, que abri os braços, soltei a voz e cantando e dançando, cheguei a um pequeno largo, em forma de triangulo, que me deixou indecisa pois de cada um dos lados partia um carreiro.

Depois de um momento de indecisão, acabei decidindo seguir por aquele, para o qual estava virada no momento. Pouco depois parava na margem de um lago, de límpidas e serenas águas, que formavam uma extensa mancha turquesa, entre o verde das árvores que a cercavam. Quedei-me extasiada perante tão bela e idílica  paisagem, quase esquecida do tempo. Depois decidi voltar atrás e explorar os outros dois caminhos. Será que iam dar a lugares tão belos quanto aquele que tinha pela frente?

 Mas ao voltar-me o caminho tinha desaparecido e em seu lugar havia uma densa floresta. Apavorada, mas decidida a descobrir o caminho de volta, caminhei na direção da floresta, mas então senti-me presa,  como se de súbito as árvores ganhassem braços, e voz, pois as ouvi chamar-me.  

Assustada, gritei e sentei-me na cama, assustando o meu filho que se afastou choramingando.

 

 

14 comentários:

brancas nuvens negras disse...

Um lindo sonho que se tornou assustador.
Saúdo o seu regresso "à actividade".
Um abraço.
Boa semana.

Roselia Bezerra disse...

Boa noite de Paz, querida amiga Elvira!
Sonhar com água e, ainda mais, límpida é bom presságio.
Tem sonhos que nos dão boa sensação ao acordar, já outros, nos deixam intrigadas...
Tenha sonhos abençoados!
Beijinhos com carinho fraterno

Janita disse...

Vejo, com imenso prazer e alegria, que a Elvira voltou a soltar a sua veia de escrita poética.
Mesmo sendo um sonho que terminou em pesadelo, de uma noite de Verão, pois era Agosto, o final não quebra o encanto com que descreveu a beleza desse prado encantado.

Pouco a pouco faça por voltar a escrever para nós, Elvira.
Eu sou uma verdadeira admiradora da sua escrita.

Um forte abraço e muita força!

chica disse...

Lindo sonho,com um sustinho ao final,mas muito legal! Bom te ver! beijos, chica

Rogério G.V. Pereira disse...

Que inveja tenho de ti
Não ter eu um sonho assim

Que bom este teu regresso

Abraço invejoso

Citu disse...

Lindo sueño pero que mal que asustaste a tu niño. Te mando un beso.

Pedro Coimbra disse...

Ainda bem que volta ao nosso convívio.
E bastante inspirada

Fatyly disse...

Muito bom este teu texto e ainda mais por teres voltado à tua bela escrita!
Beijos e um bom dia

Isa Sá disse...

Parabéns pela sua escrita.
Isabel Sá
Brilhos da Moda

Joaquim Rosario disse...

Bom dia
É com uma grande alegria e com enorme prazer para todos nós voltar a ter aqui neste espaço que eu por ex. abro todos os dias e sentir a sua companhia .
Seja bem vinda amiga.

JR

Manu disse...

Seja bem vinda!
Gostei muito deste conto.
Abraço da Manu

Tintinaine disse...

A nossa melhor contista está de volta!
Haja Deus!

Gracita disse...

Olá amiga Elvira
Um belo conto com um final surpreendente
Beijos

A Paixão da Isa disse...

parabens por post gostei muito desejo tudo de bom com muita saude bjs